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SAÚDE

Vacinação contra o HPV passa a ser realizada em dose única

A imunização é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade. Em Surubim, postos de saúde e secretaria municipal aplicam a vacina

Publicado em 23/04/2024 às 13:03
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Vacinação contra o HPV vem sendo realizada em Surubim (Foto: Prefeitura Municipal de Surubim)

Ação de incentivo à vacinação contra o HPV na escola Intermediária Ignácia Alcântara de Vasconcelos, no Chéus (Foto: Prefeitura Municipal de Surubim)

A vacinação contra o HPV, a partir de agora, passa a ser realizada em dose única. Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero. Agora, apenas a única aplicação da vacina garante a proteção durante toda a vida contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. 

Em Surubim, a vacina contra o HPV está sendo aplicada em todas as unidades de saúde e na Secretaria municipal de Saúde. "Além disso, a secretaria está realizando ações de vacinação em todas as escolas do município", informou o secretário de saúde, Thyago Belo Pedrosa.

A imunização contra o o HPV no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.

O Ministério da Saúde recomendou também que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. 

A INFECÇÃO

O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres - sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

TESTAGEM

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres, classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.

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